Educação Infantil

É a primeira etapa da Educação Básica, que possui identidade própria e objetivos definidos de atender aos interesses e necessidades das crianças, que são peculiares nessa faixa etária, visando desenvolver ao máximo suas capacidades e potencialidades. Nesta etapa, as crianças nos primeiros anos de vida, aprendem conhecimentos, hábitos, comportamentos de formas variadas e em contextos diversos.
Toda proposta educativa deve ser orientada por pressupostos teóricos que explicitem as concepções de desenvolvimento, de ensino e aprendizagem, fundamentando, ao mesmo tempo, as ações dos educadores.
Na fase da Educação Infantil, enfatiza-se a importância da participação das crianças nos trabalhos em grupo, nas brincadeiras e nos jogos com regras. Nessas atividades, elas exercitam a defesa, seus direitos e seus pontos de vistas, uma oportunidade para o exercício da autonomia.

Linguagem Oral e Escrita

Aprender a ler e a escrever é um processo de natureza conceitual e a criança, ao apropriar-se das palavras, apropria-se principalmente de seus significados culturais.
Em contato com os livros de história, com diferentes tipos de texto e escritos sociais, o aluno vai estruturando sua aprendizagem sobre a língua falada e escrita.
Desde o Maternal, o desenvolvimento da consciência fonológica é incentivado e, de acordo com as especificidades dessa faixa etária, os alunos aprendem no contexto de referência mais imediato, ou seja, na presença de objetos e interlocutores. O educador deverá atuar como modelo espetacular de língua oral, explicitando, muitas vezes, a intenção comunicativa da criança e colocando-se como ouvinte de sua fala. As atividades planejadas devem aproveitar as situações de rotina, nomeando as ações desenvolvidas, as pessoas envolvidas, os locais, os objetos, as brincadeiras, etc.
O jogo simbólico é uma forte característica dos alunos da Educação Infantil e o professor deverá explorá-lo bastante, inclusive com situações que envolvam escrita espontânea pela criança (brincar de escolinha, de casinha) estimulando a escrita do próprio nome, de listas de compras, mensagens, recados, receitas e valorizando a correta posição e preensão do lápis.
Em todas as séries dessa etapa escolar, a ênfase maior na aprendizagem da língua escrita deve ser para a percepção de sua função social: quando e para que escrevemos.
Na sala de aula, várias são as situações de comunicação que podem ser partilhadas com as crianças e nas quais a escrita e a leitura são as mediadoras e podem ajudá-las a expressar o seu pensamento, estabelecendo a comunicação. Escrever uma regra de jogo, um convite, um bilhete, ler uma notícia, uma receita, trocar um recado, etc, fazem os alunos avançarem no processo de compreensão de um sistema de representação que está ligado à participação em práticas sociais de leitura e escrita.

Relatório
O relatório terá uma periodicidade trimestral (maio, agosto e dezembro) e será enviado às famílias. Dele constarão dois tipos de registros:
a) Coletivo: relata a prática pedagógica desenvolvida com o grupo de alunos. Nesse caso, os registros devem contemplar o movimento do processo de desenvolvimento da criança;
b) Individual: relata a evolução do aluno em vários aspectos (cognitivo, motor, afetivo, social, etc.)
A auto-avaliação acontecerá no cotidiano da sala de aula, por meio de regras e combinados.
Acompanhará o relatório individual da criança um espaço para que os pais ou responsáveis possam colocar suas apreciações sobre o relatório enviado e também fazer suas colocações sobre alguns aspectos da criança, observados em casa, que julgarem necessário informar à escola.